A justiça perdida no oportunismo condenado dos protestos

Presenciamos nos meses de julho até hoje, salvo somente alguns poucos, os protestos que libertaram a sociedade brasileira refém a décadas da política em cárcere no Brasil.
Foram momentos que serão lembrados como eternos na história do país, pra quem o fez acontecer e pra quem assistiu de olhos arregalados como se presenciasse uma das maiores revoluções. E de fato, foi uma revolução. E não excluo a violência física da policia e dos manifestantes.

Pautas importantes foram levantadas e discutidas nas ruas, aos gritos, as mensagens transcritas em faixas e cartazes, e no fundo de todas as mobilizações, um foco que soava forte: justiça.

O Brasil parece ter acordado, como diziam alguns cartazes. 
A juventude passou a se inteirar mais nas questões de política social do país.

Agora, a maré dos protestos não cessou e, pelo o contrário, subiu. E se viu um oportunismo nojento e escandaloso no meio de quem buscou por justiça e direitos.
No inicio quando se teve violência policial, o governador ordenou nova tática, recuou a policia e deixou os protestos dizerem por si só. E é aí que está, não o grande erro, mas sim a grande lamentação.
O oportunismo de uma minoria camuflada entre os protestantes, usou do grito de justiça para roubar, agredir, baderna.

Os gritos de justiça pela morte do garoto Douglas se perderam ao que virou assunto nas manchetes: o caos e o pedido de socorro do município ao Estado.
E com isto, vai ser esquecida a justiça na morte deste jovem, que era o amanhã deste país.

Já está na hora do Governo e a inteligência policial, filtrarem os bandidos e aproveitadores que se misturam para depredar, agredir, e por último, mas não menos importante, estes que calam o grito de justiça daqueles nas ruas.

Pois se isto não acabar agora, continuaremos misturando violência que só alimenta à violência, vandalismo, prisões e perdendo a justiça.

Thiago Carvalho

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