Foto: Thiago Carvalho |
"Desta
vez, ele trata do nosso ambiente natural, mas ao invés de colocar os
holofotes nas consequências da poluição e das alterações climáticas
sobre a terra, o mar e o ar, Salgado nos oferece um poema de amor com
imagens que exaltam a majestade e a fragilidade do nosso planeta,
retratando a beleza deslumbrante de um mundo "perdido" que de alguma
maneira ainda sobrevive. E essa beleza proclama: isso é o que está em
perigo, isso é o que devemos salvar", diz curadora da exposição, Lélia
Wanick Salgado.
Nestes
12 anos de trabalho, Salgado viajou o mundo e registrou as imagens
desde a Antártida até a vida selvagem do continente africano. As ilhas
Galápagos, Nova Guiné, Sumatra e Madagascar, também serviram de cenário
inspirador e propício para o fotógrafo reunir neste trabalho as melhores
fotografias. Salgado revelou maravilhas que parecem imunes a aceleração
da vida humana talvez não conhecidos e intocáveis as mãos do homem, que
desde a origem da terra só soube destruí-la em vez de aproveitá-la. "Dá
a impressão de que é uma coisa antiga, distante da gente, e quando
vemos a data, é de 2010, 2011. Em pensar que ainda existem tribos. É o
retrato de uma vida. Ele traz pra gente um pedacinho de algo que agente
nem imagina que ainda existisse hoje. Se olhar por exemplo, os índios,
eles podem ainda ter um detalhe da nossa cultura, mas eles tentam
preservar o que é deles. E o Sebastião Salgado consegue trazer partes da
cena da pessoa e do animal, que nos faz pensar mil coisas, diz Letícia
Martins, jornalista, 28 anos, que visitava a exposição.
Foto: Sebastião Salgado |
Genesis,
que reúne mais de 200 fotografias mapeando diferentes ecossistemas do
planeta por Salgado, divididas em cinco seções, tem curadoria de Lélia
Wanick Salgado, e está exposto no Sesc Belenzinho para visitação entre 5
de setembro à 1 de Dezembro (terça à sábado) das 10h às 21h. e
(domingos e feriados) 10h às 19h30.
Thiago Carvalho Editor - Lead NewsOnline
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