Lançamento do livro "Diário de Classe" com Isabela Faber, levanta discussão sobre a situação da educação no Brasil

Thiago Carvalho

Há quase seis anos atrás, com uma câmera nas mãos e uma página na internet intitulada "Diário de Classe", Isadora Faber, hoje com 13 anos, revelou o abandono e as péssimas condições da escola pública que estudava em Santa Catarina. Depois de ganhar repercussão na mídia, a página já somava mais de 60 mil seguidores, hoje está com 640 mil.

Foto divulgação
Na última segunda (2), Isabela esteve em São Paulo para o lançamento de seu livro, "Diário de Classe: a verdade" da editora Gutemberg, num evento que reuniu em debate intitulado "O que todos podemos fazer para mudar a educação do Brasil?", mediado pelo jornalista Gilberto Dimenstein e com mesa formada por Gil Giardelli, Marco Cabral (professor de escola particular), Cláudia Alessandra (professora de escola pública) e Isadora Faber.

Isadora agora estuda em um colégio particular, pois a escola na época em que a estudante frequentava e fez as denúncias, não possui o Ensino Médio. A estudante falou no evento que não colocaria seu filho em uma escola pública. Ela acredita que a educação no Brasil ainda tem que melhorar muito, começando pela atualização dos professores.

Além das represálias que a estudante recebeu da direção da escola e de outros, devido as denúncias das péssimas condições de ensino e estrutura da escola, Isadora responde ao processo de uma professora por danos morais. Mel Faber, mãe da estudante, acrescenta que o processo está em andamento, e que ainda não teve nenhuma audiência. "Inclusive, ela (a professora) está processando nós e o Facebook", conta a mãe.

O evento também contou com uma sessão de autógrafos com a Isadora.

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